tag:blogger.com,1999:blog-25547749426677263612024-03-13T12:59:24.072+00:00ViagensLuís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-64967767018502784472008-06-03T12:37:00.002+01:002008-06-03T12:42:02.990+01:00Não é de admirar...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Está confirmado: a <strong>Autoridade da Concorrência</strong> disse que <em><a href="http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=953528" target="_blank">não há cartéis em Portugal e que a Galp não abusa da sua posição dominante…</a></em> </div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-62757667187950312162008-06-02T23:27:00.000+01:002008-06-03T12:26:20.742+01:00Contrastes de um Portugal desiludido...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Há um factor <em><strong>sui generis</strong></em> na tendência portuguesa de extremar os limites: enquanto uns se atreveram a agitar inflamadas bandeiras de justiça e de igualdade na luta que têm de travar a bem da própria sobrevivência, os outros, de tão intoxicados pela intensa propaganda, recrearam-se a acenar patrióticas bandeiras nacionais – ao que parece já sem os <em>achinesados pagodes –</em> aos supostos ídolos da nação.<br /><span style="color:#ffffff;">-----</span>Quero com isto dizer que enquanto os pescadores de Matosinhos – feridos no orgulho e na carteira – logravam encontrar, na arte de pontapear tudo o que fosse caixotes com peixes, a acertada maneira de reivindicar os seus direitos, a sul, uma ainda mais verdadeira <em><strong>«peixeirada»</strong></em> haveria de ganhar contornos bem mais escandalosos naquela hilariante despedida (vergonhas à parte) que foi concedida à milionária comitiva desportiva que nos há-de andar a representar na Suiça. </div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-57579625342916207312008-05-23T17:26:00.010+01:002008-05-23T18:22:11.241+01:00Onde está a verdade?<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Cerca de um milhão de portugueses (aproximadamente dez por cento da população do nosso país) vive com menos de dez euros por dia. A afirmação consta do <strong>relatório do Eurostat sobre a situação social europeia em 2007</strong>, onde se afirma que Portugal, na Europa a 25, está no topo da lista dos países com maior desigualdade na distribuição da riqueza. No entanto, o governo, através do <strong>Secretário de Estado da Segurança Social</strong>, já veio contestar o relatório, afirmando que os dados do estudo se referem a 2004, estando, por isso, desenquadrados da realidade actual.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Este facto revela, uma vez mais, que os governantes não têm capacidade nem soluções para enfrentar os problemas de pobreza extrema que se vão alastrando na sociedade – a estonteante subida dos preços dos combustíveis e de bens de primeira necessidade; a constante actualização das taxas de juro dos empréstimos à habitação; e os baixos salários praticados pelas empresas (<a href="http://diario.iol.pt/sociedade/presidentes-salarios-cavaco-gestores-empresas-ordenados/898604-4071.html" target="_blank">a contrastar com os vencimentos principescos dos seus gestores</a>) vão arrastando o país para uma crise sem precedentes – e, na pressa de contrariar estes indicadores, o governo vai negando as evidências com relatórios demagógicos e esclarecimentos apressados que em nada contribuem para inverter a situação alarmante do povo português.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-44546487901766553672008-05-22T22:13:00.001+01:002008-05-23T01:22:26.780+01:00Coisas com graça!<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Hoje ficamos a saber, por intermédio do deputado Paulo Portas, que Portugal padece de mais um fenómeno: o «<strong>fiscojacking</strong>». Assentou-lhe bem a franqueza, sobretudo quando os criminosos actuam na defesa dos supostos interesses da nação, ou seja, <em>under consent of the king</em>.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-24773386507050211472008-05-19T22:18:00.002+01:002008-05-23T14:39:25.158+01:00O dia da libertação...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Eis que chegou o tão esperado dia da libertação dos impostos: em teoria, após 139 dias a trabalhar para alimentar a máquina do estado, os portugueses podem enfim suspirar – as suas obrigações para com a Nação estão saldadas. </div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-88602354795955745102008-05-18T23:28:00.013+01:002008-05-19T19:41:46.023+01:00De quando outros apregoam feitos que lhes não pertencem:<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_yxyEaplxtnk/SDDQynf06fI/AAAAAAAAANc/i1tIH6rf_GU/s1600-h/taca%5B1%5D.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201887137627433458" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 98px; CURSOR: hand; HEIGHT: 122px" height="200" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yxyEaplxtnk/SDDQynf06fI/AAAAAAAAANc/i1tIH6rf_GU/s200/taca%5B1%5D.jpg" width="129" border="0" /></a> <span style="color:#ffffff;">-----</span>Quer-me parecer que ninguém os vai calar: o desafio mal tinha terminado e logo muitas vozes se inflamavam naquela espécie de fórum que a <strong><em>TSF</em></strong> transmitiu após o jogo de futebol entre o Porto e o Sporting; e o regozijo foi tão sentido que houve até quem, num estertor premonitório da sua própria fé, já aconselhava futuros cuidados ao clube do norte – é que, <em>nessa infalível perspectiva das coisas</em>, um radiofónico ouvinte confessava-se estridentemente do outro lado da linha, num já tão repetido <em>«para o ano é que vai ser»</em>. A rádio (a minha preferida de todos os dias) é que não esteve pelos ajustes: conhecidas que são as preferências clubistas de alguns dos de lá, não se envergonhou nem se poupou a esforços na cedência dos directos para tão inchados desabafos.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Deleites à parte, qual não foi o meu espanto ao perceber que, os tais <strong><em>opinion maker</em></strong>, na sua larga maioria, iam-se envergonhadamente identificando nas simpatias pelas avermelhadas cores do clube rival (?) – sim, <strong>eram</strong> <strong>adeptos do Benfica (!)</strong>. É que o feito – de tão raro, ora pois – logrou merecer as honras dos arreliados vermelhos: e não posso deixar de esboçar um sorriso ao perceber que, do outro lado da <em><strong>Segunda Circular</strong></em>, vão correndo rumores de que não foi o Sporting que ganhou a taça – foi o Porto que a perdeu.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-36272641471864701242008-05-14T23:28:00.005+01:002008-05-14T23:45:15.280+01:00Visto de lado...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>É surpreendente a forma com que nos entretêm: a notícia sensacionalista sobre os actos privados do primeiro-ministro de um país, onde o custo de vida não pára de subir, foi capaz de encher ecrãs de televisões e páginas de jornais – e será certamente tema de acesas discussões nos fóruns das grandes rádios e nos blogues que, como este, proliferam na Internet –, mas não dará certamente resposta às preocupações legítimas de um povo entristecido e preocupado. É que, em dia de novo aumento dos combustíveis (<strong>já foram aumentados uma dezena e meia de vezes desde Fevereiro deste ano</strong>), os noticiários abriram em grande algazarra – o primeiro-ministro José Sócrates tinha fumado dentro de um avião da TAP. </div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-21414110052723068242008-05-11T23:53:00.005+01:002008-05-12T00:12:23.923+01:00Tudo diferente, tudo igual...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>O Campeonato Nacional da Primeira Divisão (pomposamente designado de liga Bwin) acabou hoje sem honra nem circunstância: dos vencidos sobra para dizer o desacerto classificativo que empurrou um dos grandes para o quarto lugar da geral. Lá na frente, o outro grande que dizem ser mais pequeno, há muito que havia vencido a meta e se dedicava a estonteantes passeios de consagração – e, não fosse o envergonhado tropeção dentro de portas com um Nacional muito pouco Continental, o passeio teria sido imaculadamente sombrio. Sobra para dizer que o Guimarães terminou a fazer de Sporting que, por sua vez, foi ocupar o posto do arreliado <a href="http://ww1.rtp.pt/desporto/?t=Rui-Costa-feliz-e-orgulhoso-na-sua-ultima-sinfonia.rtp&article=149848&visual=5&tm=13&Top=17Benfica" target="_blank">Benfica aos saltos na grande festa que foi a despedida do Rui Costa</a>.<br /><span style="color:#ffffff;">-----</span>Do futebol jogado com bola nada mais há a dizer e já pouco se festeja de tanto se repetir o mesmo grito. Contudo parece-me que o outro campeonato – o das audiências – continuará pelo tempo fora a falar das grandes penalidades que as secretarias dos <a href="http://jn.sapo.pt/2008/05/10/primeiro_plano/A_justi_a_na_vers_o_da_Liga.html"target="_blank" >Conselhos de Justiça</a> se encarregarão de converter em pontos (perdidos e ganhos), a pretexto de sei lá que obscuras clarificações.<br /><span style="color:#ffffff;">-----</span>Resta-me desejar a maior sorte desportiva aos minhotos de Guimarães e fazer figas para que, daqui a três ou quatro anos, não sejam eles a fazer as vezes do nosso querido (e também nortenho) Boavista. É que isto de se ir à Liga dos Campeões tem que se lhe diga: e todos os investimentos exigem determinado retorno – nem que seja para equilibrar os pratos da balança. </div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-56579201860635760252008-05-10T01:35:00.000+01:002008-05-23T18:00:46.593+01:00De grande utilidade pública:<div align="justify">Assine aqui o <a href="http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/index-509.html" target="_blank"><span style="color:#000066;">manifesto on-line contra o Acordo ortográfico</span></a>.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-34319915267253472362008-04-11T16:30:00.001+01:002008-05-14T16:33:11.658+01:00Ambiguidades...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Desde a antiguidade – e não pretendo conotar o que vou escrever a seguir com qualquer fenómeno religioso – que a lei assenta em três regras claras: «<span style="color:#000099;">Não matarás, não roubarás nem faltarás à verdade</span>». No entanto, nos tempos que correm, essas três máximas foram sujeitas às mais variadas interpretações, muitas delas subjectivas, que viriam a resultar em códigos de difícil interpretação, muitas vezes tão contrários ao espírito dessas três regras básicas que alicerçam o funcionamento da nossa sociedade.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-35502405378556911902008-03-14T16:21:00.001+00:002008-05-14T16:38:59.137+01:00O ser social...<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_yxyEaplxtnk/R7MjIq9lRoI/AAAAAAAAAFo/DTdiFZ0ixu4/s1600-h/Lu%C3%ADs+Mouta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5166511829402601090" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 77px; CURSOR: hand; HEIGHT: 89px" height="177" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yxyEaplxtnk/R7MjIq9lRoI/AAAAAAAAAFo/DTdiFZ0ixu4/s200/Lu%C3%ADs+Mouta.jpg" width="183" border="0" /></a> <span style="color:#ffffff;">-----</span>Em comunidade, a liberdade de cada um deve acabar no exacto momento em que, injustamente, interfira na do seu semelhante – ainda que isso implique a imposição de certos limites à sua autodeterminação ou livre-arbítrio. Assim, e em defesa de uma liberdade maior e mais universal – que a todos nos afecta e de que todos dependemos –, <a href="http://www.cne.pt/dl/crp_pt_2005_integral.pdf" target="_blank"><span style="color:#000000;">a sociedade criou um conjunto de normas (ler artigo 24º)</span></a><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#000000;"> , à</span><span style="color:#000000;">s quais apelidou de</span><strong> <span style="color:#000000;"><em>lei</em></span></strong></span>. E é a essa lei que cabe, desde que a todos equivalentemente aplicada, regular a sã convivência do indivíduo com a sua comunidade.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-46075754757527337802008-02-13T16:51:00.031+00:002008-05-19T18:39:23.483+01:00Uma breve consideração:<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Hoje, ao abrir o jornal, deparei-me com a <a href="http://jn.sapo.pt/2008/02/13/primeiro_plano/estudantes_viram_colega_abortar_tive.html" target="_blank"><span style="color:#000099;">notícia daquela rapariga que, em Viseu, foi abortar dentro de uma sanita na casa de banho da residência da escola onde estuda</span></a>. Do que foi noticiado, a jovem tomou uma dose excessiva de <a href="http://www.fda.gov/medwatch/safety/2000/cytote.htm" target="_blank"><span style="color:#000099;">Citotec</span></a>, um medicamento que conhecia pela sua forte acção abortiva e pelo qual suspirava insistentemente – a acreditar nas palavras da colega – desde o último Natal. O feto, dizem, foi retirado da sanita e metido ainda vivo dentro de um balde onde aguardou, por três horas ou mais, a chegada das autoridades; entretanto a jovem mãe recriou-se na leitura de umas revistas.<br /></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Neste caso, <a href="http://jn.sapo.pt/2008/02/13/primeiro_plano/sujeita_tres_anos_prisao_aborto_ileg.html" target="_blank"><span style="color:#000099;">exige-se que se cumpra a lei</span></a>, seja ela qual for.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-92189471480304193612008-02-01T13:07:00.005+00:002008-03-04T21:38:03.180+00:00Mataram o Rei!<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_yxyEaplxtnk/R6MZu7fzGEI/AAAAAAAAAFg/Nzon6m2Hv4U/s1600-h/carlosi1.jpg"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5161997891932461122" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yxyEaplxtnk/R6MZu7fzGEI/AAAAAAAAAFg/Nzon6m2Hv4U/s200/carlosi1.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-size:130%;"> </span><span style="font-size:100%;"><span style="color:#ffffff;">-----</span>Corria o dia <strong>01 de Fevereiro de 1908</strong>. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugal" target="_blank">O Rei D. Carlos</a> regressava de Vila Viçosa onde, no Inverno, costumava reunir os seus amigos mais chegados para um temporada de caça. O comboio em que viajava chegou ao Barreiro já a tarde ia alta, e o Rei apanhou daí um barco até Lisboa, onde o esperavam o seu irmão mais novo, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_de_Bragan%C3%A7a%2C_Duque_do_Porto" target="_blank">o Infante D. Afonso</a>, e alguns membros do governo, entre eles <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Franco" target="_blank">João Franco</a>.<br /><span style="color:#ffffff;">-----</span>O <em>Vapor D. Luís</em>, que transportava a comitiva, atracou na <strong>Estação Fluvial do Terreiro do Paço</strong> (Praça do Comércio) por volta das 17 horas. Estava bom tempo: as ruas pouco movimentadas contrariavam a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regic%C3%ADdio_de_1908#Antecedentes" target="_blank">tensão política que nos últimos anos se sentia em Lisboa</a>; a crise nas finanças arrastara o país para a banca rota – os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Republicano_Portugu%C3%AAs" target="_blank">Republicanos</a> conspiravam na obscuridade dos botequins da baixa [<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regic%C3%ADdio_de_1908#Antecedentes" target="_blank">o Rei havia assinado um decreto no dia 30 de Janeiro de 1908 condenando ao degredo todos os que praticassem crimes contra o Estado</a> (<span style="color:#3333ff;">ler o artigo na sua totalidade</span>), na altura governado pelo ditador <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Franco" target="_blank">João Franco</a>] – e surgia já, na clandestinidade, um movimento antimonárquico que não passava despercebido a D. Carlos.<br /><span style="color:#ffffff;">-----</span>O Rei, a sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Orle%C3%A3es" target="_blank">mulher</a> e o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Filipe%2C_Duque_de_Bragan%C3%A7a" target="_blank">filho</a> partem da estação numa carruagem aberta, escoltados por alguns batedores de protocolo. Ao entrarem na praça pouco movimentada, um homem dirige-se para o meio da rua: era <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bu%C3%AD%C3%A7a" target="_blank">Manuel Buíça</a>, de longas barbas e olhar gélido que, com um joelho no chão, retira uma carabina que trazia escondida debaixo da capa e, à distância de uma dezena de metros, aperta o gatilho. O estampido ecoou pela praça; na carruagem o Rei D. Carlos tombou sem vida sobre a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Orle%C3%A3es" target="_blank">rainha</a>, atingido pela bala certeira que lhe atravessou o pescoço, matando-o instantaneamente.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-45011786606035439842008-01-30T17:52:00.004+00:002008-03-04T21:37:32.133+00:00«Mea Culpa»<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Correia_de_Campos" target="_blank">Correia de Campos</a> ganhou notoriedade com a muito falada (re)estruturação da rede de urgências. As medidas da sua reforma tornar-se-iam polémicas por implicarem o encerramento de algumas unidades, facto que não foi bem aceite pelas populações que, em caso de doença emergente, se viam obrigadas a percorrer o dobro da distância até encontrarem auxílio. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span>A posição do ministro fragilizou-se e tornar-se-ia insustentável com a mediatização (<span style="color:#ff0000;">a influência da Comunicação Social</span>) dos casos de doentes que morreram a caminho do hospital – <a href="http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=274310&idselect=9&idCanal=9&p=200" target="_blank">realço o episódio do bebé que foi assistido pelo INEM no parque de estacionamento do hospital de Anadia</a>, cujo serviço de urgência foi encerrado por Correia de Campos no passado dia 02 de Janeiro –; com a recente revelação por um canal de televisão da <a href="http://www.youtube.com/watch?v=MRDh-5aEKkg" target="_blank">arrepiante conversa telefónica</a> mantida por uma operadora do INEM com os bombeiros de Favaios e de Alijó (a propósito do envio de uma ambulância a Castedo); e com a falta de sensibilidade política na gestão do seu próprio problema através de <a href="http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=274310&idselect=9&idCanal=9&p=200" target="_blank">infelizes</a> e <a href="http://www.tsf.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF186839" target="_blank">reincidentes</a> declarações e entrevistas, com as quais tentou sempre desvalorizar a crescente onda de críticas à sua actuação enquanto ministro. Já não havia paciência...</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2554774942667726361.post-84477151698504085492008-01-29T19:08:00.004+00:002008-03-04T21:37:10.946+00:00Nas entrelinhas...<div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">-----</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_S%C3%B3crates" target="_blank">José Sócrates</a> foi hoje <em>pedir</em> ao Presidente da República a exoneração do ministro <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Correia_de_Campos" target="_blank">Correia de Campos</a> alegadamente após ter "recebido" do próprio uma carta de demissão em que, altruistamente, afirmava sentir que já não existiam bases para uma relação de confiança entre os cidadãos e o Serviço Nacional de Saúde, encontrando portanto, no seu “sacrifício” <span style="color:#000099;">«um elemento indispensável para restaurar essa relação de confiança»</span>.<br /><span style="color:#ffffff;">-----</span>Mas, para mim, tornou-se óbvio que, com este oportuno pedido, o "chefe" logrou livrar-se da ingrata tarefa de demitir um ministro impopular – <strong>que não teve inteligência para perceber os problemas de que o sistema de saúde padece </strong>– e de, assim, não ficar diminuído perante a opinião pública: consegue manter incólume a imagem de acérrimo defensor dos homens e mulheres que, com ele, governam este país e, ao mesmo tempo, desmarcar-se da crescente onda de contestação que vem afectando o governo – e a ele mesmo – e que se deve, e muito, às reformas levadas a cabo não só na área da Saúde, mas também na da Educação (<span style="color:#ff0000;">essa a precisar de uma verdadeira remodelação</span>) e, especialmente, na cobrança cega – e quase sempre desigual – dos impostos em Portugal.</div>Luís Moutahttp://www.blogger.com/profile/04372751730541610472noreply@blogger.com1